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Aos fatos e as questões

novembro 25, 2016

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Calero foi indicado ao cargo de ministro na cota de quem do PMDB?

Eu não sei. Quem souber, diga.

Calero foi vaiado e entrou em conflito com o público num festival de cinema em Petrópolis.

Ele sabia que teria sempre a pecha de Golpista.

Segundo os fatos, a reunião derradeira de Calero com Geddel foi no dia 28/X.

Agora um detalhe surge como pulga atrás da orelha. O que veio pelas folhas do PIG seis dias depois, exatamente no 03/XI?

Isso: VOLTA, FHC.

[http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/11/1828881-volta-fhc.shtml]

O artigo de Xico Graziano.

Pois bem!

Agora a situação vai se afunilando para todos os lados dos golpistas.

Um dado que surge na casa do óbvio é a impossibilidade dos golpistas se manterem

no Planalto até janeiro de 2019.

Caso caia no Réveillon, sabemos que a coisa vai parar na urna histriônica do Congresso.

E lá, eles e elas podem se convencer ou serem convencidos de que o certo seria um “Me voilá”.

Apareceria no auge das circunstâncias o sociólogo das letras gordurosas. O que seria um risco enorme à Nação dado o retrospecto do dito-cujo. Sem falar na deflagração total de desgosto com os mecanismos republicanos de resolver crises agudas. Vide o vivido com o Colégio Eleitoral de 1985 e a criação da Aliança Democrática com os resultados finais num governo do homem do Maranhão.

Entre as hipóteses, essa seria a pior delas dada a conjuntura politico-partidária do atual Congresso, dividido em frentes parlamentares de imenso poder reacionário e apoiados na estrutura do sempre Centrão.

Qual seria então a terceira e mais palatável hipótese? A renúncia imediata. Ele, o Traíra, sairia de uma vez por toda da vida pública, não seria impugnado pelo TSE, ganharia uma certa repercussão histórica como seu ato – ficando ali próximo ao Jânio Quadros, no verbete renúncia no presidencialismo brasileiro – e o país caminharia para novos ares no executivo, ainda que fiquemos a dever outros vapores do gás da vida no Legislativo e, no secundário, o Judiciário de estrutura fechada, vitalícia, corporativa.

Esses seriam os pontos hoje. Amanhã tudo pode ser melhor.

Aí sim a ala progressista, moderna, antenada da política brasileira poderia ter uma chance forte. Se uma eleição surgisse no horizonte de 90 dias, ao invés dos epopéicos 700 dias do pleito de 2018, o Brasil ganharia gás na História Universal.

No final das contas ficaria o aprendizado: Presidente Traíra, Governo Golpista, Estado Demente.

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