Pular para o conteúdo

Fortes mudanças num planeta maneiro

agosto 2, 2019

Um rápido comunicado poderia anunciar quão difícil ficou todo Acordo entre a Vida e a Terra. Uma ciência alopática, uma ciência homeopática, uma ciência social local, regional, global, modelagem de situações horríveis para todas as espécies. O caminhão de mudanças climáticas corre ladeira abaixo sem conhecer a estrada, sem saber lê as placas, nem se a estrada é sem saída, sem fim. Temos que despoluir a economia global. Indo do além da inteligência artificial para o além da consciência natural humana. O que mudou no seu quintal, sítio, aldeia, cidade, país desde que você aqui nasceu? Mudanças quebram regras e muitas ainda impõem perdas irreversíveis. China, USA, EU (Cue) deixam 55% (31-15-9%, respectivamente) dos poluentes na atmosfera terrestre. Quantos % o Cue está interessado em pagar pelo que poluem, para não poluir, para despoluir nossas vidas?

on Climate Geoengineering… nuvens estratosféricas engenhosas, fertilização do mar feita com ferro, painéis solares, o que se puder pensar, propor, produzir pelas Nações para viver os riscos de 4,5º de aumento de temperatura já para o ano 2100. 2020 já se vai. 2º a 2,5º de aumento no nordeste brasileiro com 30% a menos de chuva entre os anos de 1900 e o recém 2012. A temperatura subiu pelo globo em diversas teses. Para breve, ao se apresentar, a geoengenharia traz a não perspectiva de sucesso quando ainda se previa uma moral mitigante nas bases da Rio 92. A poluição fluiu harmônica nesses 40 anos de globalização, de purezas e riquezas e fraquezas e pobrezas que andaram no mesmo quarteirão. “Alto risco de insustentabilidade de nosso sistema socioeconômico” desabafou o físico Paulo Artaxo. Um manguezal detonado na beira da baía da vila que virou cidade que virou capital bem industrial vive no sistema ambiental um alto risco de insustentabilidade. Vive à beira da extinção. Viver os riscos, absorver os impactos, ordenar a ciência, remover as fronteiras políticas. Criar um clima de inteligência natural desta que já está em fase alta de inteligência artificial. O que seria outro sistema socioambiental já vendo que o atual socioeconômico acelerou sua curva de fracasso diante da perspectiva da Terra? O pensamento em questão será fundamental para a permanência do homem no sistema.

O Symposium Internacional Geoengeneering Climate (11-12 jun) na Academia Brasileira de Ciências mostrou ao público, por cientistas convidados e Membros, os agouros das mudanças climáticas e a imensa dificuldade da governança no estágio geopolítico atual. O planeta globalizado engolido, comido, aspirado por uma população de 9,7 bilhões já no meio deste século vivendo novos fenômenos que modificarão o ambiente terrestre. Acompanho o cientista do INPE Jean Pierre Ometto até o elevador para esticar o assunto e perguntar sobre a plantação dos 12 milhões de hectares de florestas. Pois é! A conversa desce e cai na Anphilóquio de Carvalho, procurando um uber, no que gritaram da esquerda. Pega!, pega, pegaram meu celular…O larápio fugiu de bicicleta; os taxistas bufavam de raiva. De volta ao 3 º andar, ABC, por favor.

Do salão do Symposium, nas perguntas, falam sobre o consumo, gasto de energia e de combustíveis fósseis, a produção de todos os poluentes, o plástico, essa modelagem de vida embaladora, rebatem as pesquisas do Pré-sal/CO2 Flow, da geoengenharia solar, da governança, dos Acordos. O que faz a Ciência no tempo onde o espírito da geopolítica incentiva o conflito, o poderio bélico, a sanção econômica, a guerra híbrida, o financeiro, a fome, as misérias. A ciência não deve entrar em recessão. Mesmo sabendo que a nossa capacidade de ação coletiva anda fracassada. Não há instrumento internacional que regularize a geoengenharia, senhoras e senhores. E as mudanças climáticas tomam rumo de uma “crise quase apocalíptica” sem um norte possível somente com os ventos da fotossíntese a aliviar a vista atmosférica.

From → Uncategorized

Deixe um comentário

Deixe um comentário