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Que história!

setembro 4, 2015

Quando transitava ontem pela televisão, por volta das noWIN_20150904_105347ve da noite, deparei-me logo de cara com as faces de um grupo de personagens, maquiados a la Buster Keaton, falando, num quase superclose, recobertos por um fundo negro, uma expressão que já tinha escutado em algum momento da história da comunicação televisiva. Todos apareciam com o mesmo bordão, gestos e dentes, intercalados apenas na diversidade de gênero, já que raça, foi peça em uníssono. Ali estava o Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Partido não estava mesmo. O sangue de poder não parte essa agremiação em nada. Um por todos somos todos! O movimento já sabemos bem todos: somos o maior partido do Brasil. Somos grandes, imensos, talvez até mesmo maior do que o Brasil, as Américas, a Terra, o Universo… o Infinito. Quanto finitude de pensamento passaram pelo vídeo nesses minutos de propaganda eleitoral gratuita e obrigatória.

Ao perceber que o som da TV havia mudado diante da programação rotineira, meus olhos também se voltaram ao que ali surgia da escuridão. E nessa guinada, deparei-me com figuras sombrias, cenas de expressionismo alemão, pontuadas por frases curtas, com subtítulos de seus cargos e descendência genética, a apresentarem suas treinadas falas.

Porém, o que falavam esses mentores do movimento democrático?

Falavam:

A verdade aparecerá…

A verdade será conhecida…

A verdade prevalecerá…

A verdade não pode ser omitida…

A verdade deve ser aceita…

A verdade é..

A verdade.

Verdade.

Logo em seguida, após alguns segundos de audiência dada ao digníssimo partido, encontrei o controle remoto e zapinnggggg.

Contudo, essa coisa toda me deixou encafifado. Fiquei matutando até encontrar a verdade do caso.

Eureka!

O PMDB é o Arquivo-X.

Ninguém é inocente! Somos todos ETs.

Fábio Gomes

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